Lucas Lima é um exemplo de jogador que atuou fora de sua posição original. No esquema com três zagueiros, o meio-campista foi escalado como uma espécie de ala pela direita em Bragança Paulista e, segundo João Martins, correspondeu às expectativas da comissão técnica.
“Quando o jogador está de mente aberta pra fazer o que pedimos e evoluir, muitas vezes não consegue, mas tenta. O Lucas foi um caso. Pedimos e deu tudo o que tinha. Quando o jogador tem vontade, as coisas acontecem”, avaliou o auxiliar.
“O Lucas tem uma característica muito boa com a bola. Como vê o jogo, define, passa e constrói. Não vai defender como o Rocha. A única coisa que pedimos foi sacrifício e esforço na função. Teve rendimento muito bom e estamos contentes”, emendou, em entrevista coletiva após o triunfo sobre o Bragantino.
Outro caso de atleta polivalente, capaz de jogar em mais de uma função, é Danilo Barbosa, que vinha jogando na zaga, mas nesta sexta atuou no meio de campo, próximo de Danilo e Gustavo Scarpa.
“O Danilo é um dos jokers (coringas) da nossa equipe. Jogou na zaga quando preciso e hoje optamos pelo meio. Já conhecemos, sabemos o que podia nos dar. Ele joga onde o treinador precisar”, definiu João Martins.
Para o jogo das semifinais do Estadual, marcado para domingo, ainda sem adversário definido, não é certo se a comissão técnica palmeirense irá seguir o planejamento de mandar a campo uma escalação formada em sua maioria por reservas ou se lançará mão dos titulares. Em Bragança, Weverton, Gómez e Renan começaram jogando e Marcos Rocha, Rony, Luiz Adriano e Victor Luis entraram no segundo tempo.
“Viemos de um final de temporada muito desgastante e tivemos um início de temporada igualmente desgastante. Sabemos o risco que corremos em jogar de dois em dois dias. Trabalhamos para colocar os melhores em cada jogo. Existem muitos fatores que usamos para tomar as decisões. Vamos avaliar e escolher os melhores dentro desse elenco que temos que nos traz muitas e boas opções”, explicou João Martins.
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