“Se eles (diretoria) acharem que eu devo continuar, estou pronto”, declarou o auxiliar técnico. “Se acharem que devo continuar na minha função, não tem problema algum. O importante é que estamos colaborando para fazer um clube forte, e hoje mostramos isso”, comentou Fernandes.
Entre idas e vindas, o auxiliar atua nesta função no Santos desde 2011. Hoje integrante da comissão técnica permanente do clube, Fernandes já comandou o time em diversas oportunidades, de forma pontual. Em 2015, ocupou a vaga deixada por Enderson Moreira e foi campeão paulista naquele ano. Na temporada passada, foi interino quando Cuca se afastou para se tratar da covid-19.
“Eu sou bem tranquilo quanto a isso. O importante é fazer meu trabalho, me especializar cada vez mais, tive grandes professores que me deram um alicerce legal para desenvolver esse momento. Meu momento está aí, estou bem tranquilo, já falei, não estou preocupado com nada. Se achar que é para chegar outro treinador, estamos de braços abertos para recebê-lo, ou se quiser que a gente continue, já provamos com o Paulista de 2015. Então estamos muito tranquilos, temos uma diretoria muito capacitada que sabe o que é melhor para o clube”, disse Fernandes, de 50 anos.
O auxiliar vem comandado o Santos desde o dia 26, quando Holan anunciou sua saída. Assim, o interino já soma três partidas nesta série, com uma vitória (desta terça), um empate (1 a 1 com o Red Bull Bragantino) e uma derrota (para o Boca Juniors, por 2 a 0), logo na “estreia”. A diretoria do Santos já deixou claro que não pretende ter pressa para definir o substituto permanente de Holan.
Mais confiante em seu sonho de ser efetivado, Marcelo Fernandes também viu a confiança se elevar no elenco, após uma série de tropeços tanto pelo Paulistão quanto pela Libertadores, o que colocou o time com risco de ser eliminado de forma precoce nas duas competições.
“Foi importante a vitória de hoje, vitória que mostra a qualidade do grupo e a força do clube. Eu deixo a questão de treinador com a direção, uma diretoria competente, que está tentando de tudo para colocar o Santos no seu devido lugar”, reforçou o auxiliar técnico permanente do clube.
E já prevê que esta confiança restaurada pode fazer a diferença no clássico com o Palmeiras, na quinta-feira, pelo Paulistão. O Santos precisa da vitória para se manter com chances de classificação.
“A confiança ajuda bastante, uma vitória dessa ajuda, já ajudou naquele empate com o Bragantino. Para o clássico, vamos voltar amanhã (quarta), ver como estão todos, começar o trabalho de reabilitação, todos estão fazendo esse trabalho o mais rápido possível. É um jogo muito importante, difícil, com uma grande equipe. O Santos vai com o que tem de melhor, logicamente pensando na forma física, como os jogadores estão, porque temos outro jogo domingo e não podemos perder ninguém.”
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