O ouro foi conquistado pelo jovem britânico Thomas Pidcock, de 21 anos, que dominou completamente a prova e fechou o percurso em 1h25min04s. o suíço Mathias Flueckiger levou a prata, chegando 20 segundos atrás do campeão, e o bronze foi para o espanhol David Valero Serrano, que deu uma arrancada impressionante na reta final da corrida e cruzou a linha de chegada em 1h25min48.
Ainda que não tenha faturado a tão sonhada medalha inédita para a modalidade em Tóquio, Avancini, que era candidato ao pódio, tem o que comemorar. Seu resultado representa a melhor colocação do Brasil na história do ciclismo mountain bike nos Jogos Olímpicos. A marca é superior ao 18º posto de Jaqueline Mourão, obtida em Atenas-2004.
Atual número 3 do mundo e em sua segunda Olimpíada, o brasileiro de 32 anos era apontado como postulante a uma medalha pelos bons resultados obtidos nos últimos anos. Foi, por exemplo, campeão do mundo em 2018 e chegou a liderar o ranking mundial da categoria.
Na prova, ele teve um bom início, chegando a figurar na liderança no início da primeira volta. No entanto, Avancini perdeu fôlego depois do começo forte e foi perdendo posições a partir da segunda volta. Mesmo assim, conseguiu se manter no pelotão da frente, na sexta colocação, nas três primeiras voltas.
O desempenho de Avancini foi caindo à medida que o tempo passava, perdendo um posto a cada volta até cair para o 13º lugar, sua posição final. Ele concluiu o percurso em 1h28min09s.
Da segunda para a terceira volta, o britânico Tom Pidcock conseguiu desgarrar e viu apenas Flueckiger permanecer em seu encalço. Pidcock ampliou a vantagem na ponta de modo que não pudesse ser mais alcançado pelo suíço, que não teve o segundo lugar ameaçado, e finalizou o trajeto de mais de 28km distribuídos em sete voltas para levar o ouro para a Grã-Bretanha.
Na madrugada desta terça-feira (horário de Brasília) será a vez do mountain bike feminino, com a brasileira Jaqueline Mourão na disputa.
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