Assessoria Azul
Empresa espera voltar a voar para Toledo, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa, além de inaugurar operações em Umuarama; Para a concretização dos planos, no entanto, companhia aguarda melhorias na infraestrutura dos aeroportos locais
Com o avanço da vacinação em todo o país e a retomada da circulação, a Azul prevê um forte crescimento na demanda por voos domésticos no segundo semestre. Em resposta a isso, a companhia segue um plano ambicioso de abertura de novas bases e de reabertura daquelas que foram suspensas em decorrência da pandemia. Umuarama, no interior do Paraná, é um dos destinos que a Azul planeja voar já a partir de outubro deste ano, e as cidades de Toledo, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa também poderão ter suas bases reabertas no segundo semestre.
Para que o planejamento de retomada da Azul nesses municípios se concretize, no entanto, a companhia aguarda a realização de obras nos aeroportos locais para melhorar a operacionalidade dos voos. Em Umuarama, por exemplo, pousos e decolagens só serão realizados após a certificação operacional do Aeroporto Municipal Orlando de Carvalho por parte da ANAC, além da instalação de equipamentos para operações com visibilidade reduzida e adequação de distâncias da pista para aeronaves modelo ATR-72.
Retomada em Ponta Grossa, Toledo, Guarapuava e Pato Branco depende da instalação de equipamentos
As cidades de Ponta Grossa, Toledo, Guarapuava e Pato Branco contavam com operações da Azul em seus aeroportos e tiveram suas frequências suspensas devido às restrições de circulação e queda da demanda em decorrência da pandemia. A companhia planeja voltar com suas operações nestas localidades entre setembro e outubro deste ano, mas conta com a cooperação das autoridades locais para a implementação de melhorias na infraestrutura desses aeroportos.
Todos eles carecem que os procedimentos de IFR (Regras de Voo por Instrumentos) se tornem IMC (condição meteorológica de instrumento). Além disso, se faz necessária a instalação e homologação de PAPI. “Essas condições tornarão nossas operações nessas cidades mais regulares e a gente conta com as autoridades dessas cidades para implantarem essas melhorias. A demanda existe e nós estamos apenas aguardando esses ajustes para voltarmos com nossas operações e deixar o estado do Paraná ainda mais conectado para além dos cinco aeroportos que já operamos atualmente”, afirma Vitor Silva, gerente de Planejamento de Malha da Azul.