No aeroporto, a Anvisa barrou Insaurralde e os reservas Adrián Arregui e Pablo Hernández por testarem positivo no exame PCR a que toda a delegação do Independiente se submeteu. Só que o trio já havia testado negativo nos exames feitos dias antes da viagem, como recomenda o protocolo da Conmebol.
O clube argentino apelou à confederação sul-americana e a dirigentes do Bahia para resolver o imbróglio, que se estendeu pelo menos até a madrugada, sem liberação dos atletas.
Após mais de seis horas de espera, uma parte do time foi descansar em um hotel e outros jogadores continuaram no aeroporto. No Twitter, o perfil oficial do time argentino afirmou que estava sendo “maltratado sem motivo”. “O que aconteceu, alheio ao Independiente, gerou um atraso insustentável, alterando a rotina e o resto da nossa equipe antes de um jogo”, escreveu o perfil oficial.
O Independiente disse ainda que espera que a situação ajude a evitar situações como esta no futuro. “Esperamos que este tipo de inconvenientes não volte a acontecer e que sirva de precedente para futuras ocasiões que envolvam tanto a nossa instituição como quem participa de um campeonato internacional”, completou.
Em um comunicado oficial, a Conmebol disse que a partida será disputada nesta quarta-feira, com horário ainda a ser confirmado.
O Independiente é o líder da chave na Copa Sul-Americana, com seis pontos. O Bahia está em segundo, com quatro. O Montevideo City Torque, do Uruguai, ocupa a terceira posição, com um ponto, e o Guabirá, da Bolívia, está zerado.
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