“O quadro inflacionário é desfavorável tanto pelo lado quantitativo, com o índice cheio acima do esperado, como pelo lado qualitativo, com a abertura mostrando altas disseminadas e núcleos pressionados, além do núcleo de serviços, também superando as expectativas”, explica o ABC Brasil em relatório.
Nesta semana, o banco já havia revisado de 7,75% para 8,50% a projeção para taxa Selic no fim de 2021 e 2022. A previsão é de duas altas de 1,25 ponto porcentual (pp) nas reuniões de setembro e de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom), com ajuste adicional de 0,75 pp no fim do ciclo.
“A magnitude da deterioração do quadro corrente para a inflação e a consequente piora nas expectativas para o ano vem, cada vez mais se afastando do centro da meta de 3,5% (2022), demandam uma postura mais firme do Banco Central na condução da política monetária”, acrescenta o relatório.
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