O Barômetro Econômico Global Coincidente subiu 1,6 ponto em junho, alcançando 137,0 pontos, o maior nível da série iniciada em 1991. Já o Barômetro Econômico Global Antecedente recuou 7,7 pontos, para 132,4 pontos.
Todas as regiões pesquisadas tiveram evolução favorável no Barômetro Coincidente, enquanto no Barômetro Antecedente todas caminharam no sentido oposto.
“O Barômetro Coincidente Global mostra uma evolução do nível de atividade econômica superior àquela esperada no início do ano, um movimento que se espalha por diversos setores e regiões. A despeito do recuo na margem, o Barômetro Antecedente permanece em patamar elevado, indicando a continuidade da recuperação ao longo do segundo semestre”, avaliou Paulo Picchetti, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica. O Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais. Os dois indicadores são produzidos pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique.
A região da Ásia, Pacífico & África foi a que mais contribui para a alta do Barômetro Global Coincidente, com 1,0 ponto, seguida pela Europa (0,4 ponto) e pelo Hemisfério Ocidental (0,2 ponto).
“As avaliações sobre a situação atual continuam melhorando em todas as regiões, influenciadas pela aceleração do nível de atividade à medida que as populações vão sendo vacinadas. O nível dos indicadores das regiões do Hemisfério Ocidental e da Europa são os maiores da série histórica e o nível da Ásia, Pacífico & África é o maior desde 2010”, apontou a FGV.
No Barômetro Global Antecedente, as três regiões contribuíram negativamente para o resultado de junho. No Hemisfério Ocidental, houve queda de 3,3 pontos, seguido pela Ásia, Pacífico & África (-3,0 pontos) e Europa (-1,4 ponto).
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