O BC colombiano afirma que a decisão foi tomada tendo em vista a desaceleração da atividade econômica no país durante o segundo trimestre, refletindo os “bloqueios e problemas de ordem pública provocados pela terceira onda da pandemia de covid-19”, após crescimento além do esperado em abril.
A melhora da atividade econômica em abril fez com que a entidade revisasse suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) da Colômbia em 2021, de alta de 6,0% para avanço de 6,5%. Mesmo neste cenário, porém, a atividade seguiria abaixo da registrada em 2019. Além disso, o BC cita que o desemprego e a informalidade no mercado de trabalho “se mantêm em patamares particularmente altos”.
A autoridade monetária colombiana também espera por um aumento do déficit na conta corrente do país, puxado pelo enfraquecimento da demanda interna. A entidade ainda destaca que, caso um ajuste fiscal não ocorra, o custo do financiamento público pode se elevar, o que “reduziria o espaço da política monetária para seguir apoiando a economia”.
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