Segundo a nota, o movimento reflete “fatores persistentes” relacionados ao crescimento econômico forte, que leva a demanda a crescer em ritmo mais rápido do que a capacidade de produção, além da valorização das commodities no mercado global. “Levando-se em conta as altas expectativas de inflação, o balanço de riscos mudou significativamente para pró-inflacionário”, explica.
O BC russo pontua que a atividade econômica local avança acentuadamente e que a maioria dos setores já retornou aos níveis pré-pandemia. A expectativa do Banco é de que o Produto Interno Bruto (PIB) volte ao patamar anterior à emergência da covid-19 neste segundo trimestre de 2021.
“As principais decisões sobre taxas de juros levarão em conta a dinâmica da inflação real e esperada em relação à meta de 4% e aos desdobramentos econômicos no horizonte de previsão, bem como os riscos colocados pelas condições internas e externas e a reação dos mercados financeiros”, acrescenta.
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