A instituição caracteriza como “significativos” os efeitos da escalada da inflação a nível global nos mercados financeiros internacionais. Segundo a análise, embora a demanda externa permaneça aquecida, domesticamente ela desacelerou no segundo trimestre do ano, em meio ao agravamento do coronavírus no país.
Por outro lado, a entidade observa que o avanço da vacinação no país abre o caminho para a retomada dos setores de turismo e de serviços. Junto com a queda nas importações de ouro, esse movimento deve “acelerar a atual melhora no saldo da conta corrente”. “O Banco continuará a usar de forma decisiva todos os instrumentos disponíveis na busca do objetivo principal de estabilização de preços”, garantiu, na nota.
O BC turco é alvo de desconfianças do mercado desde o início do ano, quando o presidente da Turquia, Recep Tayip Erdogan, iniciou uma onda de demissões consideradas arbitrárias na autoridade monetária. De acordo com analistas, o objetivo é garantir a manutenção de uma política expansionista, para ajudar a conter a queda de sua popularidade. Em março, Erdogan destituiu o então líder do Banco, Naci Agbal, e nomeou Sahap Kavcioglu, ligado a seu partido.
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