“Estamos atentos ao processo de disseminação da inflação”, disse o presidente do BC, observando que, mesmo com a escalada “impressionante” de commodities como o minério de ferro, junto com a elevação de preços de grãos e metais, as moedas de países emergentes exportadores desses produtos não se apreciaram, o que gerou inflação.
Com o risco mantendo o câmbio depreciado, Campos Neto reafirmou que o Brasil vai sair da crise com pior nível de endividamento entre emergentes, numa situação de dívida descrita como “bastante frágil”.
Junto com a África do Sul, acrescentou, o Brasil mostra uma das curvas de juros que mais se inclinaram, o que indica preocupação dos investidores no longo prazo.
Ao traçar um panorama sobre a economia global, o presidente do BC comentou que a pandemia dá sinais de piora na Ásia, mas o crescimento segue forte nos Estados Unidos, embalado pelo pacote de estímulo fiscal e monetário.
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