Pelo conceito de competência, houve perdas de R$ 8,384 bilhões. O resultado pelo critério de competência inclui ganhos e perdas ocorridos no mês, independentemente da data de liquidação financeira. A liquidação financeira desse resultado (caixa) ocorre no dia seguinte, em D+1.
O BC registrou ainda no período ganhos de R$ 56,363 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais. Entram no cálculo ganhos e prejuízos com a correção cambial, a marcação a mercado e os juros.
O resultado líquido das reservas, que é a rentabilidade menos o custo de captação, ficou positivo em R$ 47,837 bilhões em setembro, até o dia 17. Já o resultado das operações cambiais no período ficou positivo em R$ 39,454 bilhões.
No acumulado de 2021 até 17 de setembro, o Banco Central registra resultado positivo de R$ 2,593 bilhões com os contratos de swap pelo critério caixa. Pelo conceito de competência, houve ganhos de R$ 1,009 bilhão. O BC obteve lucro de R$ 39,878 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais no acumulado do ano. Já o resultado líquido das reservas ficou negativo em R$ 19,090 bilhões e o resultado das operações cambiais no período foi negativo em R$ 18,081 bilhões.
O BC sempre destaca que, tanto em relação às operações de swap cambial quanto à administração das reservas internacionais, não visa ao lucro, mas fornecer hedge ao mercado em tempos de volatilidade e manter um colchão de liquidez para momentos de crise.
Posição cambial
A posição cambial líquida do Banco Central atingiu US$ 274,243 bilhões, conforme dados divulgados há pouco pela instituição. O montante tem como referência o dia 17 de setembro de 2021. No fim de 2020, essa posição estava em US$ 299,450 bilhões e, em agosto, em US$ 275,906 bilhões.
A posição cambial líquida traduz o que está disponível para que o BC faça frente a alguma necessidade de moeda estrangeira – como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise, por exemplo.
A posição leva em conta as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição da instituição em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).
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