Os dados fazem parte do estudo “Evolução da Portabilidade de Crédito no Brasil: comportamento e perfil”, publicado nesta terça-feira. Ao tratar especificamente do crédito imobiliário, o BC pontuou que “não obstante a queda significativa das taxas e do grande crescimento nas operações de portabilidade, em dezembro de 2020 havia ainda 493 mil tomadores (saldo de R$ 63 bilhões) em operações com taxas de juros acima de 10% a.a., mais elevada que a taxa média de aproximadamente 7% a.a. praticada pelo mercado em 2020”.
Para o BC, o potencial de portabilidade no crédito consignado e na aquisição de veículos é ainda maior.
“Nessas modalidades, respectivamente 47% e 28% dos tomadores (25% e 12% do saldo) ativos em dezembro de 2020 estão em operações com taxas de juros acima de 25% a.a., enquanto as taxas médias em 2020 foram de 19,7% e 19,3% a.a”, informou o BC.
O estudo sobre portabilidade, que antecede a divulgação do Relatório de Economia Bancária (REB), em 7 de junho, está disponível no site do BC, no seguinte endereço na internet: https://www.bcb.gov.br/content/publicacoes/Documents/reb/boxesreb2020/boxe_2_evolucao_portabilidade_credito_brasil.PDF
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