Com isso, os belgas voltam a campo na próxima sexta-feira, quando jogam contra os italianos, na Allianz Arena, em Munique, por uma vaga nas semifinais. Já os campeões de 2016 voltam para casa, lamentando o fim do sonho da conquista do bicampeonato.
Apesar da presença de estrelas nas duas escalações, o primeiro tempo não foi dos mais animados. Após finalizações ruins para ambos os lados, a emoção só se materializou em La Cartuja aos 24 minutos, quando Cristiano Ronaldo bateu falta com muita força e obrigou o goleiro Courtois a fazer uma grande defesa para salvar a Bélgica. A partir daí, Portugal conseguiu exercer certo domínio, embora sem intensidade e criatividade.
Ainda menos intensa e criativa, a Bélgica encontrava bastante dificuldade para encontrar espaços na defesa portuguesa. Um lance de talento de Thorgan Hazard, contudo, garantiu que o time fosse para o intervalo com a vantagem no placar. Aos 41 minutos, o meia do Borussia Dortmund, irmão de Eden Hazard, acertou uma pancada de fora da área e viu a bola morrer dentro da rede.
Atrás no placar, Portugal voltou para o segundo tempo marcando presença no campo de ataque e conseguiu pressionar o adversário durante os primeiros 15 minutos, mas faltou qualidade na definição das jogadas. Enquanto isso, os belgas seguiram retraídos, aparentemente sem interesse em se aventurar no campo de defesa português.
O tempo correu sem mudanças significativas nessa configuração: Portugal atacando sem encontrar espaços e Bélgica dedicada a segurar o resultado. Perto do final da partida, a seleção portuguesa, enfim, conseguiu converter a posse de bola em chances mais claras de gol.
Entre os 36 e 37 minutos, Courtois defendeu cabeceio forte de Rúben Dias e Raphael Guerreiro acertou o travessão, após chute rasteiro. O goleiro belga ainda trabalhou aos 42 minutos, para evitar gol de André Silva, e garantiu a classificação.
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