Com 100% de aproveitamento até aqui, a seleção número 1 do ranking da Fifa está muito perto de garantir a classificação às oitavas de final. Só precisa de um empate contra a Finlândia, na próxima segunda-feira, em São Petersburgo, na Rússia, ou até de uma combinação de resultados de outros grupos da Eurocopa, ainda antes de encarar os finlandeses, para já passar como um dos quatro melhores terceiros colocados.
Para a Dinamarca, a situação ficou bem complicada. Sem seu astro Christian Eriksen, que sofreu um mal súbito e foi reanimado em campo na partida anterior contra a Finlândia – depois sendo hospitalizado -, a seleção dinamarquesa é a lanterna da chave, ainda sem pontuar. Precisará vencer a Rússia, na próxima segunda-feira, novamente em Copenhague, e torcer por resultados favoráveis nos outros grupos da competição europeia.
Antes e durante a partida foram feitas homenagens a Eriksen. Na hora da moedinha para escolher bola e campo com a arbitragem, o capitão belga Jan Vertonghen entregou, junto à flâmula da seleção, uma camisa da Bélgica enquadrada com o número 10 e o nome do meia da Internazionale, assinada por todos os jogadores. Nas arquibancadas, a torcida dinamarquesa mostrou inúmeros cartazes de apoio. Em campo, quando o cronômetro marcou 10 minutos, todos os jogadores pararam de jogar no gramado para aplaudir Eriksen, que é o camisa 10 da Dinamarca.
Antes disso, logo no segundo minuto, a Dinamarca já havia aberto o placar. Denayer saiu jogando mal e Höjbjerg interceptou a bola e logo deu o passe para Poulsen. O atacante avançou com liberdade e bateu no canto do goleiro Courtois. O dinamarquês de 27 anos, que joga no RB Leipzig, da Alemanha, agora tem nove gols pela seleção de seu país em 56 partidas.
A paralisação no 10.º minuto não serviu para os dinamarqueses diminuírem o ritmo na partida. Pelo contrário, ela chegou ao gol belga por mais vezes. O trio ofensivo formado por Braithwaite, Poulsen e Damsgaard atormentou bastante a defesa adversária, mas todos não mostraram muita pontaria na hora do arremate final.
Poupado no time titular, Kevin De Bruyne saiu do banco de reservas da Bélgica apenas na metade do segundo tempo. Foi o suficiente para mudar o jogo. Mais agressiva, a seleção visitante precisou de nove minutos para empatar. Após arrancada pela direita, Lukaku tocou de lado para o jogador do Manchester City, que dominou, ajeitou e inverteu a bola para Thorgan Hazard. O irmão mais novo de Eden, meia do Real Madrid, finalizou de primeira e igualou o placar.
Aos 25 minutos, após boa jogada entre os irmãos Hazard na entrada da área, foi De Bruyne que definiu a vitória de virada para a Bélgica. Lukaku fez boa jogada pela esquerda, segurou a marcação e conseguiu achar espaço para acionar Eden na entrada da área. O meia dominou e logo acionou De Bruyne, que chegou livre na esquerda e bateu firme.
Depois de tomar a virada, a Dinamarca tentou retomar o ritmo da etapa inicial e passou a pressionar a saída de bola do adversário. Em um cruzamento de Olsen aos 42 minutos, quase empataram. Braithwaite se antecipou à defesa e cabeceou no travessão na meta defendida por Courtois. Logo depois, foi a vez de Jensen chegar com perigo. Ele chutou de fora da área a poucos centímetros do travessão belga. O placar, no entanto, não foi alterado.
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