Construir uma sociedade leitora. Esse é um dos desafios que o BiblioSesc possuí. Ele é um projeto do Serviço Social do Comércio (Sesc), que parte dessa ideia para circula através de unidades móveis, nos municípios do Paraná. Segundo Viviane Ferreira, técnica responsável pelo projeto na unidade Pato Branco do Sesc, o projeto tem como principal objetivo a formação de leitores. “São três unidades móveis em todo o estado, e nasceram da necessidade e do desejo de ampliar os serviços de bibliotecas fixas, promovendo ainda mais o acesso ao livro por meio do acervo itinerante”.
O ano passado, a unidade três do BiblioSesc atendeu, Pato Branco e oito municípios da área de abrangência e, ainda em agosto do ano passado, firmou convênio com outros oito municípios que estão sendo atendidos agora, em 2023. Vitorino, Honório Serpa, Mangueirinha, Palmas, Chopinzinho, Clevelândia, Sulina e São Jorge D’Oeste.
“As atividades iniciaram no mês de março e continuarão até a primeira semana de dezembro, cada município receberá 20 visitas anuais, os atendimentos serão feitos no formato de rodízio, ou seja, as visitas serão feitas a cada 14 dias em cada município, respeitando cronograma anual já estabelecido, o atendimento a comunidade será das 9h30 às 16h, sem fechar para o almoço”.
O público alvo do projeto, que percorre o Sudoeste levando cultura através dos livros e suas histórias, são aqueles que procuram ampliar seus conhecimentos. “Por isso oferece serviços gratuitos como consulta local e empréstimos domiciliares de livros a partir de um cadastro prévio, bem como ações educativas e culturais nas comunidades e nas escolas”. Os livros estão vinculados às categorias de consulta local, ou seja, o empréstimo é feito na biblioteca móvel, e o leitor na próxima visita do BiblioSesc, devolve o exemplar.
Além disso, outras ações estão vinculadas ao itinerário do BiblioSesc. “Ações educativas, como oficinas; ações formativas como curso de contação de histórias para multiplicadores aberto a comunidade e curso de formação continuada para professores da rede municipal e ações culturais como contação de histórias”, afirma Viviane.
Os municípios interessados em participar do projeto, podem encaminhar ofício para a unidade Sesc mais próxima, pois neste ano, o núcleo de municípios atendidos pelo projeto já está encerrado. Sobre o que se pode encontrar nas prateleiras da biblioteca móvel, Viviane explica. “O foco do acervo são livros de literatura, infantil, juvenil, adulto. Mas há ainda HQ’s, assinatura do jornal Diário do Sudoeste (este para consulta local) e alguns exemplares de conhecimento geral”.
Para a técnica coordenadora do projeto, existe um carinho especial com o objetivo dele, visto que ele possibilita o acesso à cultura e à arte, de forma mais igual. “Esse projeto é especial e importante porque para além do objetivo, ações e serviços ofertados, trabalha justamente com a descentralização cultural, contribuindo para que a desigualdade de acesso de determinadas esferas seja minimizada”, concluí.
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