Para Biden, a escolha estava entre permitir que a guerra “escalasse” ou deixar o Afeganistão. A decisão pela retirada foi “baseada em recomendação unânime de conselheiros civis e militares” do governo, afirmou.
Biden também comemorou a evacuação “à segurança” de 120 mil pessoas do Afeganistão. “Nenhuma nação jamais fez algo assim”, de acordo com ele, que afirmou estar comprometido em retirar os americanos que ainda estão em Cabul, “se assim o quiserem”. Segundo Biden, o governo americano estava em contato com os americanos em Cabul desde março passado e, desde que a evacuação começou, mais cinco mil americanos mudaram de ideia e optaram por sair do país.
O presidente repetiu que as forças do então governo afegão não seguraram o avanço dos soldados do Taleban pelo tempo esperado pela Casa Branca, mas disse que “respeitosamente discorda” daqueles que afirmam que a saída das tropas americanas poderia ter sido feita de forma mais “ordenada”.
“Seguiremos combatendo o terrorismo no Afeganistão, mas não precisamos travar uma guerra terrestre para isso”, destacou Biden, que ainda prometeu retaliar o grupo extremista Estado Islâmico-Khorasan (Isis-K), responsável pelo ataque ao aeroporto de Cabul que matou ao menos 60 pessoas, incluindo membros das forças militares americanas, na última quinta-feira, 26.
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