Biden planejou se reunir com a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi e o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer e realizar encontros separados com membros do Congresso, enquanto o partido busca avançar com cerca de US$ 1 trilhão proposta de infraestrutura na Câmara e um pacote de orçamento mais amplo de US$ 3,5 trilhões.
Como parte de um acordo com democratas de centro no mês passado, Pelosi se comprometeu a apresentar o projeto de infraestrutura bipartidário na Câmara na próxima segunda-feira. O projeto já foi aprovado no Senado e os centristas estão ansiosos para vê-lo convertido em lei. Mas alguns progressistas, preocupados em abrir mão da influência política, disseram que não estão dispostos a votar a favor do projeto até que o pacote de US$ 3,5 trilhões seja aprovado pelo Senado.
Os democratas planejam aprovar esse pacote sob um processo vinculado ao orçamento, conhecido como reconciliação, que permite que eles avancem sem o apoio do Partido Republicano no Senado, mas apenas se puderem unir todos os membros de seu caucus. Na reconciliação, os projetos de lei podem avançar no Senado com maioria simples, em vez dos 60 votos exigidos pela maior parte das legislações.
O papel mais ativo de Biden ocorre quando alguns legisladores democratas o instam a adotar uma abordagem mais direta para conseguir a aprovação dos projetos. O Congresso também enfrenta prazos para aumentar o teto da dívida e aprovar projetos de lei necessários para evitar uma paralisação do governo no final do mês.
Aliados do presidente alertaram que o fracasso em conseguir a aprovação das medidas prejudicará a Casa Branca e o partido antes das eleições de meio de mandato do próximo ano. Os democratas detêm a maioria restrita no Senado, controlando 50 cadeiras com o vice-presidente Kamala Harris servindo como voto de desempate e uma vantagem de um dígito na Câmara, colocando ambas as câmaras em risco de controle republicano nas eleições de 2022.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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