Biden conversou com a família de Floyd e o governador de Minnesota, Tim Walz, após a condenação, expressando satisfação pelo que ocorreu na Justiça local. No entanto, o presidente lembrou que tratou-se de uma “situação muito rara”, levando em conta a disponibilidade de imagens na ocasião, a formação do júri e as informações disponíveis para a decisão, a qual o colegiado chegou após deliberar durante cerca de 10 horas nos últimos dois dias.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, também reforçou as circunstâncias no pronunciamento, afirmando que “por conta dos smartphones, muitos americanos puderam ver as injustiças raciais que acontecem no país”.
Segundo Biden, a morte do homem negro de 46 anos, que foi asfixiado no ano passado durante uma abordagem policial, gerou protestos antirracismo nos EUA que não eram vistos desde os anos 60, com as pessoas dizendo “basta” para as situações.
Harris afirmou que “não é um problema apenas dos negros, mas de todos os americanos”. A vice-presidente indicou que “ainda precisamos reformar o sistema”, e apontou para a Lei George Floyd no Congresso, que deverá tratar sobre a questão policial no país.
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