A reunião virtual se baseia na Cúpula de Líderes sobre o Clima, que Biden organizou em abril, e ocorre seis semanas antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26) em Glasgow, na qual deve ser definido o curso para os esforços climáticos globais na próxima década.
Segundo comunicado, no fórum, o líder americano deve enfatizar a urgência e os benefícios econômicos de uma ação climática mais forte. A Casa Branca diz que Biden fará um apelo às demais autoridades para que fortaleçam sua ambição climática, mirando a COP-26 e os próximos anos.
A reunião do MEF seguinte à COP-26 terá o intuito de servir como uma plataforma de lançamento para ações coletivas e concretas, que “intensifiquem a ação climática ao longo desta década decisiva”, antecipa a Casa Branca.
Depois da gestão de Donald Trump, Biden recolocou os Estados Unidos no Acordo de Paris e se comprometeu, na Cúpula de Líderes, a reduzir as emissões do país em cerca de 50% abaixo dos níveis de 2005, até 2030. A promessa se dá em linha com a de limitar o aquecimento a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais – também adotada por outros países no encontro.
De acordo com a Casa Branca, as últimas descobertas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgadas em agosto, junto a um ciclo “acelerado” de eventos climáticos extremos em todo o globo, ressaltaram a “urgência de intensificar de forma drástica as ações nesta década para manter a meta de 1,5ºC ao alcance”.
No documento, o IPCC afirmou que os efeitos das mudanças climáticas, como elevação dos níveis dos mares e derretimento de calotas polares, podem ser irreversíveis.
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