Com isso, os preços das bitcoins atingiram a máxima histórica na madrugada de ontem, superando a marca de US$ 63 mil, ou cerca de R$ 360 mil. O valor da moeda digital mais do que dobrou em 2021. A criptomoeda havia iniciado o ano cotada a US$ 29 mil.
A expectativa em torno do IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) da Coinbase é grande. A Nasdaq definiu o preço de referência das ações a US$ 250, o que colocaria o valor do negócio como um todo pouco acima de US$ 49 bilhões, de acordo com a agência Reuters.
No entanto, segundo informações de fontes de mercado, o valor pode ser considerado conservador, já que a negociação privada das cotas da companhia se situava por volta de US$ 340 ao longo do primeiro trimestre do ano.
Segundo a revista The Economist, os resultados preliminares do primeiro trimestre do Coinbase, publicados na semana passada, levam a crer que a estreia na Nasdaq será robusta. A projeção de lucro é de US$ 730 milhões a US$ 800 milhões, frente a uma receita de US$ 1,8 bilhão – bem acima do balanço do trimestre anterior. Ainda segundo a The Economist, a avaliação inicial do negócio poderia atingir US$ 100 bilhões.
Barreira
Apesar das fortes altas das criptomoedas, negócios ligados ao setor estão sob escrutínio. A Reuters apurou que o HSBC proibiu seus clientes da plataforma de negociações online de comprar ações da empresa de softwares Micro Strategy Inc. O presidente da empresa, Michael J. Saylor, é um entusiasta do bitcoin. Segundo informações da própria companhia, a empresa possui 90.531 unidades da criptomoeda.
Em nota, o HSBC diz não desejar “exposição direta a moedas virtuais e tem tolerância limitada para facilitar produtos ou títulos que derivam seu valor de moedas virtuais”. A MicroStrategy não comentou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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