BNDES diz que sempre adotou agenda de infraestrutura sustentável

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ATENÇÃO, SENHORES EDITORES: MATÉRIA COM EMBARGO. PUBLICAÇÃO LIBERADA A PARTIR DE DOMINGO, DIA 16 DE MAIO DE 2021.
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A agenda da infraestrutura sustentável está dentro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desde sempre. A afirmação foi feita na quinta-feira, 13, pelo superintendente de Governo e Relacionamento Institucional do banco de fomento, Pedro Bruno Barros de Souza, durante participação no ABDIB Fórum 2021, no painel ‘Financiamento, sustentabilidade e inovação para a infraestrutura’.
“O ‘S’ do BNDES já tem mais de vinte anos que foi incluído e, de fato, desde sempre o banco tem sido referência para a agenda em prol da economia verde”, disse Souza, acrescentando que hoje mais de 50% do portfólio do banco tanto em crédito quanto em serviço “é vocacionado em economia verde e ao desenvolvimento sustentável e é algo que vai cada vez mais crescer”. “A gente não tem dúvida que esse é o caminho”, reforçou.
O superintendente do BNDES disse ainda o contexto fiscal do País é de restrição e que há um gap no volume de investimentos em infraestrutura. De acordo com ele, o Brasil está muito aquém do que se precisa se desenvolver em termos de infraestrutura. “Para nós aqui no banco o caminho é estimular projetos para trazer parceiros privados seja por meio de concessões, privatizações e PPPs. Então a gente tem trabalhado e focado bastante nessa agenda, o que a gente tem chamado aqui no banco de fábrica de projetos”, afirmou.
Segundo Souza, de um lado há este cenário de escassez de recursos públicos para investimentos e, de outro, o BNDES não tem dúvida de que há um excesso de liquidez no mundo a ser aplicado em bons projetos.
“E de fato a gente tem visto os leilões que têm acontecido e o sucesso é retumbante. Ou seja, para bons projetos, bem estruturados não faltam e não vão faltar investimentos”, disse o executivo do BNDES.
Sobre os projetos de infraestrutura em ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança), Souza disse que não há como deixar de falar do leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) ocorrido no dia 30 de abril. “É um marco simbólico para o País, para o Rio de Janeiro, e nós estamos falando de um leilão que foi muito competitivo e que mostra o apetite do mercado por estes ativos. Estamos falando de R$ 40 bilhões de investimentos nos próximos anos, geração de mais de 50 mil empregos diretos. Será um grande impacto na vida da população carioca”, afirmou, reforçando que serão mais de 13 milhões de pessoas a serem beneficiadas.

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