Com o resultado do segundo trimestre, o BNDES registrou lucro líquido de R$ 15,1 bilhões no primeiro semestre, o triplo do mesmo período do ano anterior, segundo a instituição de fomento. No primeiro semestre de 2020, o lucro líquido foi de R$ 5,0 bilhões.
No segundo trimestre, o lucro líquido “foi fortemente influenciado pelo resultado líquido na venda de debêntures da Vale, de R$ 2,1 bilhões, e por receita com dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) das empresas investidas, com destaque para Petrobras e Eletrobras”, diz a nota do BNDES.
“O produto de intermediação financeira atingiu R$ 6,6 bilhões, aumento de 50% em comparação ao primeiro trimestre de 2021, impactado pelo resultado bruto na venda de debêntures da Vale (R$ 3,8 bilhões), em abril”, continua o texto.
A carteira de crédito expandida, “que inclui operações via debêntures e outros ativos de crédito”, encerrou o segundo trimestre em R$ 438,4 bilhões, queda de 4,7% em relação a 31 de março de 2021, informou o BNDES. Segundo o banco, a queda foi “impactada pela venda dos papéis da Vale no valor de R$ 3,8 bilhões e pelo impacto negativo da valorização cambial nos contratos em moeda estrangeira no valor de R$ 7,7 bilhões”.
A inadimplência acima de 90 dias ficou em 0,19% no encerramento do segundo trimestre, “inferior à média do Sistema Financeiro Nacional (2,30% em 30 de junho de 2021)”, segundo o BNDES.
Comentários estão fechados.