A autoridade monetária manteve ainda sua percepção sobre as perspectivas econômicas do país, de que embora a atividade continue sob a tendência de recuperação, segue em situação “severa” por causa da pandemia da covid-19. “O banco continuará com a flexibilização monetária quantitativa e qualitativa com controle da curva de juros, visando atingir a meta de estabilidade de preços de 2%, por quanto tempo for necessário”, afirma o comunicado.
O texto também reafirma que o BoJ “não hesitará” em tomar novas medidas de estímulo monetário, caso se mostrem necessárias, e que espera que as taxas de investimento de curto e longo prazo se mantenham nos patamares atuais ou mesmo abaixo deles.
O único voto em contrário à decisão foi do dirigente Goushi Kataoka. Ele considerou que era necessário aumentar ainda mais os estímulos monetários com o corte das taxas de juros de curto e longo prazos, para encorajar as empresas a elevarem os investimentos em ativos fixos.
Na reunião, os dirigentes também decidiram sobre os detalhes das Operações de Suporte ao Financiamento para as Respostas à Mudança Climática, cujo modelo preliminar foi divulgado previamente. O comunicado sobre a decisão não informa mais detalhes.
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