Bolsa cai 0,09% em pregão fraco com feriado nos EUA

O Ibovespa indice da bolsa brasileira B3, encerrou o pregão desta segunda-feira (1º) em leve queda de 0,09%, aos 141.283 pontos, em um dia de baixa liquidez por conta do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O giro financeiro foi de R$ 11,9 bilhões.

Entre os papéis de maior peso, Itaú (ITUB4) subiu 0,80%, Petrobras (PETR4) avançou 0,22% e Vale (VALE3), que chegou a cair acompanhando o minério de ferro, fechou com alta de 0,07%. Já o Banco do Brasil (BBAS3) recuou 1,40%.

Destaques do pregão

Na ponta positiva, as maiores altas foram de Raízen (RAIZ3), com +5,98%, e Magazine Luiza (MGLU3), com +1,09%.

Nesta segunda-feira também entrou em vigor a nova carteira teórica do Ibovespa, que agora conta com 84 papéis de 81 empresas. Entraram Cury (CURY3) e C&A Modas (CEAB3), enquanto saíram Petz (PETZ3) e São Martinho (SMTO3). As ações de maior peso continuam sendo Vale, Itaú, Petrobras e Bradesco.

Expectativas da semana

O mercado brasileiro deve ganhar tração a partir de terça-feira (2), com a divulgação do PIB do 2º trimestre, além do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

No cenário externo, a atenção está voltada para o payroll dos EUA, que será divulgado na sexta-feira (5), indicador crucial para a decisão sobre um possível corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.

Análises do mercado

Segundo Hayson Silva, analista da Nova Futura Investimentos, a Bolsa segue em movimento corretivo, influenciada pela queda do Banco do Brasil e pela volatilidade das commodities. Ele também destacou a cautela diante da possibilidade de novas tensões comerciais envolvendo o Brasil e os EUA.

Para Renato Nobile, gestor da Buena Vista Capital, o pregão foi morno:
“Hoje foi um dia tranquilo por conta do feriado nos EUA, com pouquíssima liquidez. A Bolsa ficou de lado, praticamente no zero a zero.”

No câmbio, o dólar comercial subiu 0,31%, cotado a R$ 5,4390, em movimento de correção. O Dollar Index caiu 0,11%, a 97,66 pontos.

De acordo com Bruno Komura, analista da Potenza Capital, o mercado segue à espera de indicadores: “As atenções estão voltadas para o PIB brasileiro e para o payroll nos EUA.”

Juros futuros

As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam mistas. Os vértices curtos recuaram com expectativa de corte de juros em dezembro, enquanto os mais longos avançaram, refletindo preocupações fiscais internas:

  • DI jan/26: 14,890% (estável)
  • DI jan/27: 13,940% (de 13,970%)
  • DI jan/28: 13,275% (estável)
  • DI jan/29: 13,230% (de 13,205%)

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