Em entrevista à Rádio Guaíba, Bolsonaro citou o mensalão, esquema de corrupção por meio do qual o governo Lula desviava verbas para beneficiar parlamentares da base aliada. “No passado, o PT comprava, sim, o Parlamento. Eu quero que a população olhe o padrão dos nossos ministros”, disse o presidente.
Após elogiar o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, Bolsonaro lembrou a passagem de Gilberto Kassab pelo comando da Pasta durante o governo do ex-presidente Michel Temer. “Kassab não sabia a diferença entre gravidade e gravidez”, ironizou Bolsonaro.
O presidente voltou a falar do voto impresso e admitiu que o momento não é propício para a discussão da matéria no Congresso. “Não podem botar em votação, porque vão perder por causa da interferência do ministro (Luís Roberto) Barroso do Supremo Tribunal Federal, um péssimo ministro”. Segundo Bolsonaro, Barroso articula oposição à emenda do voto impresso no Parlamento.
Diferença de gênero
O presidente criticou também a adaptação da linguagem para deixar de existir a diferenciação de gênero. “As mulheres fazem parte da nossa vida. Vou falar o óbvio: muita gente diz ‘todos’ e ‘todas’, mas o nosso português manda dizer apenas ‘todos’. Pra quê isso? As mulheres são iguais a nós”, afirmou o presidente que citou a suposta ideologia de gênero na diferenciação.
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