O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que na última terça-feira, 15, afirmou que sente falta de participar das reuniões do presidente com ministros, acompanhou Bolsonaro na cerimônia. Também estiveram no evento os ministros da Defesa, general Walter Braga Netto, e das Minas e Energia, Bento Albuquerque, o advogado-geral da União, André de Almeida Mendonça, o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ) e outras autoridades.
Ao passar em revista os militares, no início em cerimônia, o presidente passou em frente à área reserva à imprensa e, com os dedos, fez sinal de coração em direção aos jornalistas.
A cerimônia representa a incorporação desses aspirantes à Marinha do Brasil, após um período de adaptação à Escola Naval. São 170 brasileiros (158 homens e 12 mulheres) e sete estrangeiros (seis homens e uma mulher) oriundos de Camarões, Namíbia e Senegal. Estudantes do primeiro ano, eles fizeram o juramento à bandeira e receberam o espadim, símbolo dos aspirantes. Terão outros quatro anos de curso para se tornarem oficiais.
A Escola Naval, instituição de ensino superior mais antiga do Brasil, forma oficiais da Marinha para os Corpos da Armada, Fuzileiros Navais e Intendentes da Marinha. Atualmente a escola tem 807 aspirantes.
Bolsonaro não fez discurso nem concedeu entrevista para a imprensa. Durante a cerimônia, apenas entregou o espadim ao melhor aluno da turma. O evento terminou por volta de 11h30, e Bolsonaro tinha previsão de retornar a Brasília às 12h40.
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