Ao justificar a decisão de não apoiar candidaturas nas eleições municipais de 2020, declarou que a escolha do vice em 2022 será feita com mais cuidado, não “a toque de caixa”, como disse ter feito na campanha de 2018. O presidente revelou que cogita a possibilidade de escolher uma mulher, um nordestino ou um mineiro, perfis “agregadores”, segundo ele.
“A escolha do meu vice na última foi muito em cima da hora, assim como a composição das bancadas, principalmente para deputado federal. Muitos parlamentares, depois de ganharem com o nosso nome, transformaram-se em verdadeiros inimigos. O vice é uma pessoa importantíssima para agregar simpatia. Alguns falam que um bom vice poderia ser de Minas Gerais, de um estado do Nordeste, de uma mulher ou de um perfil mais agregador pelo Brasil.”
Isolado no governo, Mourão afirmou ao Estadão que não sabe o que se discute no Planalto. “É muito chato o presidente fazer uma reunião com os ministros e deixar seu vice-presidente de fora”, disse, em junho, em entrevista ao jornal. Ele avalia que isso não é bom para a sociedade. “Eventualmente, eu tenho que substituir o presidente e, se não sei o que está acontecendo, como vou substituir? Não há condições.”
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