Bolsonaro voltou a citar o valor do frete, o ICMS dos Estados e a margem de lucro dos vendedores para justificar o alto custo do gás, sem mencionar a responsabilidade do governo federal na alta dos preços. “O preço médio de um botijão de 13 kg lá onde ele é engarrafado é R$ 45. Imposto federal: zero. Então chega a 100, 110 como? Basicamente, é o ICMS, mais o preço do transporte a margem de lucro”, esquivou-se.
Bolsonaro afirmou que vai vetar qualquer aumento de impostos no texto final da reforma tributária e responsabilizou o Congresso por eventuais medidas de expansão da cobrança de impostos. No entanto, a proposta do próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê limitar o uso da declaração simplificada do imposto de renda da pessoa física e a cobrança de tributos sobre lucros e dividendos. Segundo estimativa da Receita Federal, as mudanças resultariam em aumento de R$ 6,15 bilhões da arrecadação federal.
“O objetivo principal é simplificá-la, mas passa pelo parlamento, aí muita mudança pode ser feita. O que eu já falei: nós não vamos admitir aumento de carga tributária. Se aumentar alguma coisa, eu veto aquilo que começou comigo mesmo”, disse.
Comentários estão fechados.