Nesta tarde, o ministro Alexandre de Moraes acolheu no STF notícia-crime apresentada pelo TSE e mandou abrir investigação – a segunda contra Bolsonaro – para apurar se o presidente cometeu crime ao divulgar o inquérito sigiloso sobre uma invasão ao sistema eleitoral em 2018. Além do presidente, também serão investigados o deputado federal Felipe Barros (PSL-PR) e o delegado afastado da Polícia Federal Victor Neves Feitosa Campos, pela possível divulgação e repasse de informações sigilosas.
Segundo Bolsonaro, Feitosa Campos deve ser ouvido sobre porque houve atraso na apuração daquele inquérito, uma vez que “há ali sim uma comprovação clara, com provas do próprio TSE de interferência”. “Querem intimidar quem?”, completou, sobre o afastamento do delegado.
Apesar das acusações de “comprovação clara”, Bolsonaro disse não ter provas de que o sistema eleitoral do TSE sequer foi invadido e ressaltou que, ainda assim, “alguma coisa aconteceu”.
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