Bolsonaro, ao comentar sobre a economia da Argentina, lembrou que esteve no país duas vezes antes das eleições, mas “o pessoal resolveu votar em quem colocou a Argentina no buraco”, declarou. “A Argentina está numa situação complicada. Eu torço pra Argentina.”
A conversa sobre os países vizinhos foi iniciada em uma discussão sobre a desvalorização da classe médica no Brasil.
Bolsonaro aproveitou o tema trazido por uma apoiadora para renovar as críticas ao seu ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
Segundo Bolsonaro, Mandetta teria trabalhado “por trás” dele para retirar um veto presidencial a um trecho de uma proposta que permitia a revalidação em universidades privadas, de notas 4 ou 5 no Enade, de diplomas de profissionais formados no exterior.
“Temos excelentes universidades particulares por aí, mas com toda a certeza ia ter uma ou outra servindo apenas para aprovar o Revalida”, disse o presidente. “Eu não acabei com o programa Mais Médicos, eles foram embora antes de eu assumir”, declarou.
Ao comentar sobre a reprovação de médicos cubanos para atuar no Uruguai, Bolsonaro aproveitou a oportunidade para elogiar o governo de Luis Alberto Lacalle Pou, que assumiu o Uruguai este ano. “Não é fácil você pegar um regime aparelhado, mas está fazendo um bom trabalho lá”, disse.
Comentários estão fechados.