“Em 2010, com parlamentares evangélicos, descobrimos que alguns partidos políticos queriam ensinar aos nossos filhos, aos nossos pequeninos, aquilo que não está na palavra de Deus. Ali começamos a aparecer e despertar a atenção das famílias brasileiras. Após as eleições de 2014, sentindo que o Brasil mergulhava nas trevas, decidi mudar o Brasil”, discursou durante a cerimônia.
O presidente voltou a criticar as atividades da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado e afirmou que “não adianta fazer CPI se o objetivo não é investigar quem recebeu mas quem enviou recursos”. A fala repete tentativa dos senadores governistas de alterar o foco da comissão para esmiuçar a ação de governadores e prefeitos contra o novo coronavírus.
“O meu objetivo é, lá na frente, deixar o governo e deixar o País muito melhor do que recebi em janeiro de 2019”, disse. “Só saio de lá se Ele quiser”, afirmou mais cedo. Durante o dia, o presidente cumpriu agenda no Pará acompanhado dos pastores evangélicos Silas Malafaia e Marco Feliciano, que é também deputado federal.
PSOL
Durante o discurso, Bolsonaro mencionou o ataque a faca que sofreu em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral, mas, diferente de outras ocasiões, o presidente deixou de fora do relato o fato de que o agressor, Adélio Bispo, é ex-filiado ao PSOL. Ontem, o presidente havia reforçado críticas à sigla e destacou um dos filiados do partido, candidato à Presidência da República em 2018, Guilherme Boulos, a quem se referiu como “marginal” e “invasor de propriedade alheia”.
Na primeira fila da plateia nesta noite, assistindo ao presidente, estava o prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, do PSOL.
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