Ele afirmou que a comissão estaria perdendo uma oportunidade de, segundo ele, de discutir o “tratamento imediato” que, para o presidente, consiste no uso de medicamentos com ineficácia cientificamente comprovada contra a covid-19, como é o caso da hidroxocloroquina. Bolsonaro também fez ataque aos integrantes da CPI.
Ele chamou o relator da CPI, Renan Calheiros de “recordista em inquérito no Supremo. Sobre o presidente do colegiado, Aziz, o chamou de “PHD em desvio de recurso”. Já em relação ao vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), ele evitou citar o nome e disse apenas. “O outro lá. Aquela pessoa lá do Amapá”, disse.
“Aquela pessoa que é contra tratamento imediato e não dá outra alternativa é, no mínimo, um canalha, tá? Porque eu tomei aquele remédio. Não vou falar aqui para não cair a minha live, eu tomei aquele remédio. Senti mal há poucas semanas, tomei o meu remédio também, o mesmo remédio, no dia seguinte fiz o teste, por coincidência não estava infectado”, disse. Posteriormente, Bolsonaro afirmou ter feito o teste antes de viajar ao Equador no fim de maio.
Enquanto o Brasil ultrapassa o número de 465 mil mortes pela doença e sofre com o atraso de vacinas, Bolsonaro disse que não politizou a pandemia.
“Vou pagar com a mesma moeda, o que que está comprovadamente científico você usar depois que você tiver falta de ar? Um tubo? Agora, mais cedo ou mais tarde, isso virá à tona, verão que milhares de pessoas poderiam estar entre nós, vivas, se o outro lado não politizasse isso. Eu não politizei isso, não politizei isso. Quem politizou foi o outro lado, quem diz para não tomar e não dar outra alternativa, são eles”, afirmou.
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