Ele não especificou quais subsídios seriam cortados para bancar a operação.
“O que geralmente é feito com esse dinheiro? Vai para o Tesouro. Quando vai para o Tesouro, não vai para nós porque tem o teto de gastos, então é dinheiro que vai para abater dívidas”, afirmou o presidente à Rádio Jovem Pan Maringá – PR, na manhã desta quinta-feira.
O chefe do Executivo voltou a dizer que pretende zerar o imposto federal do diesel para o ano que vem, como parte dos acenos aos caminhoneiros que vem fazendo para contornar a insatisfação pelo aumento do preço dos combustíveis.
Em conversa com representantes da categoria no último dia 6, no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse reconhecer que o preço do combustível está alto e, por isso, “temos que buscar maneiras de reduzir o máximo possível”. “Eu não gosto de falar em promessas, mas eu gostaria de zerar o imposto federal do diesel a partir do ano que vem. Não posso garantir que será feito, digo, não é uma promessa, é um estudo”, afirmou à época.
O chefe do Executivo voltou a culpar governos estaduais pelo elevado valor dos combustíveis e do gás de cozinha. Bolsonaro pontuou que, apesar de ter zerado o imposto do gás de cozinha, o ICMS, que é decidido por dirigentes estaduais, continua a encarecer o produto, e sugeriu a seus apoiadores que cobrem seus prefeitos e governadores sobre o tema. “Não quero responsabilizar ninguém, eu quero mostrar a verdade”, disse.
Ao defender novamente que donos de postos de combustíveis sejam obrigados a mostrar na nota fiscal os impostos federais, estaduais e municipais, o que já ocorre, o presidente disse que, dessa forma, a população saberá quem é “o verdadeiro vilão da história” e quem “onerou o preço dos combustíveis”.
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