Os ministros substitutos terão papel importante no próximo ano: analisar questões envolvendo propaganda política dos candidatos ao Palácio do Planalto. O presidente Bolsonaro deve concorrer a reeleição. A advogada mantém diálogo com os mais diversos grupos políticos. Já defendeu na Justiça desde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL).
A nomeação de Bucchianeri vem em um momento em que Bolsonaro busca se reaproximar dos evangélicos, de olho nas eleições de 2022. Em julho, o presidente deve indicar o Advogado-Geral da União (AGU), André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição ao ministro Marco Aurélio Mello, que se aposenta. Mendonça é o favorito à vaga por se adequar ao perfil “terrivelmente evangélico”, prometido pelo chefe do Planalto a apoiadores.
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