Segundo Barroso, seria preciso semanas para apurar votos em cédula, ao que Bolsonaro respondeu: “Há uma enorme diferença entre ler um papel impresso e um papel escrito à mão. Contar 400 papéis de voto impresso não tem dificuldade. Acredito que duas ou três horas seria mais do que necessário para contar esses votos.” O magistrado já havia afirmado que seria necessário interromper aulas nas escolas onde as votações ocorrem nos dias das eleições durante o tempo de contagem manual dos votos
Mais cedo, Barroso anunciou medidas para ampliar a segurança e transparência da urna eletrônica. Entre elas, o presidente do TSE disse que considera ampliar o número de urnas que passarão pelo teste de integridade – auditoria feita na véspera da eleição para detectar fraudes -, bem como fará a abertura do código (fonte das urnas) aos partidos um ano antes da eleição e a criação de uma comissão externa de sociedade civil e de instituições para acompanhamento do processo.
Durante sessão nesta tarde, o magistrado reforçou que não era possível fazer a contagem manual dos votos, uma vez que a votação é feita em estabelecimentos que, já no dia seguinte à eleição, precisam retomar suas atividades. Outro ponto destacado por Barroso é a operação logística, de transporte dos comprovantes eleitorais, que apresenta riscos de segurança, e, por isso, coloca em risco a integridade das eleições e do sigilo do voto.
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