No evento, o presidente voltou a repetir que fez uso da cloroquina, remédio com ineficácia comprovada contra a covid-19 e que pode causar problemas cardíacos. “Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado que procurou remédio para esse mal. Tinha que aparecer alguma coisa”, disse. Sobre a insistência em recomendar o uso do remédio comprovadamente ineficaz, Bolsonaro disse que não é “cabeça-dura”, mas, sim, “perseverante”.
O presidente também afirmou que não tem preço “ver a turma de verde amarelo ao nosso lado”. Mais cedo, durante a chegada a Vitória (ES), o presidente cumprimentou, sem máscara, apoiadores e causou aglomerações. No desembarque no aeroporto da capital capixaba, Bolsonaro apareceu de surpresa em um voo da Azul Linhas Aéreas e tirou fotos ao lado de passageiros e tripulantes. Nas redes sociais, circulam vídeos do encontro no avião em que o presidente é hostilizado com gestos obscenos e gritos de “fora, Bolsonaro”.
“Esqueçamos os que nos atacam, aqueles que buscam o poder pelo poder. Nós queremos o poder para servir. Me orgulho do meu passado. Hoje, vocês têm um presidente que acredita em Deus, que é leal ao seu povo, que acredita nos militares e que nunca jogou fora das quatro linhas da Constituição”, completou no discurso em São Mateus.
Bolsonaro esteve acompanhado do ex-senador e pastor Magno Malta e dos ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
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