O entregador afirmou que o incêndio foi provocado para “abrir o debate”. Ele se apresentou à polícia à tarde.
“Para aqueles que dizem que a gente precisa ir por meios democráticos, o objetivo do ato foi abrir o debate. Agora, as pessoas decidem se e querem uma estátua de 13 metros de altura de um genocida e abusador de mulheres”, disse Lima, segundo informações repassadas pela defesa nas redes sociais.
No sábado, um grupo ateou fogo a pneus dispostos na base da estátua, em Santo Amaro. Imagens da ação foram publicadas no perfil Revolução Periférica, nas redes sociais, em que pessoas aparecem com uma faixa com a frase “A favela vai descer e não será Carnaval”.
Conforme a defesa, a decisão de prisão temporária foi tomada pouco após Lima ter se apresentado à polícia. “O mandado de busca e apreensão para a residência de Paulo havia sido expedido para o local errado e Paulo apresentou seu endereço correto, autorizando e possibilitando a entrada em sua residência”, escreveu a defesa, em nota, nas redes sociais do entregador. A mulher de Lima, Gessica, foi detida. “Gessica sequer estava presente no ato político do dia 24/7 e tem uma filha de 3 anos de idade com Paulo”, disse a defesa. Na madrugada de domingo, um suspeito de participar do incêndio foi preso, identificado como o motorista do caminhão que conduziu parte do grupo ao local.
Segundo a Polícia Civil, após a prisão do motorista do caminhão, “os agentes prosseguiram com as investigações, cumpriram mandados de busca e apreensão, e conseguiram identificar outros dois envolvidos”.
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