A torcida jogou pipoca nos atletas e a Polícia Militar teve que fazer uma barreira na entrada dos atletas no ônibus. Na saída do veículo para o Beira-Rio, alguns rojões foram disparados em direção ao ônibus.
Após o jogo, o meia Boschilia minimizou o ocorrido e disse até concordar com o protesto. “A torcida está certa de cobrar a gente, porque não estamos tendo bons resultados. É trabalhar com essa pressão para reverter isso”, apontou a saída.
Sobre o jogo, o atleta concordou que o time criou pouco e não esteve bem novamente. “Acho que alguns jogos a gente está criando, outros estão sendo muito abaixo, temos que assumir isso. Agora é trabalhar, única forma de reverter o momento e melhorar é trabalhar e tendo atuações melhores”, reforçou a sua tese.
O empate deixou o Internacional na 14.ª colocação, com 15 pontos e confirma o péssimo desempenho do time gaúcho no Beira-Rio neste Brasileiro. Dos 21 pontos que disputou em casa, ganhou apenas seis. Em Porto Alegre, de sete jogos disputados, venceu apenas um (Juventude), empatou três (Sport e Ceará, além do Cuiabá) e perdeu três (Atlético-MG, Palmeiras, São Paulo).
A única coisa a se comemorar no Inter foi o retorno do atacante Paolo Guerrero. O centroavante não jogava desde o dia 26 de maio. Recuperado de uma artroscopia no joelho direito, ele entrou como titular e atuou durante todo o primeiro tempo. Mas, mostrando falta de ritmo, acabou substituído por Vinícius Mello.
Pela 15.ª rodada, o Internacional jogará no domingo (8) diante do Flamengo, no Maracanã. Nesta partida, não terá o lateral-esquerdo Moisés, expulso no final da partida contra o Cuiabá.
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