A avaliação econômico-financeira é um dos primeiros passos para que a estatal caminhe para sua privatização. Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou o parecer da Medida Provisória que permite a saída da União do controle da empresa de energia elétrica.
Com isso, o governo pode seguir com os preparativos para a emissão de novas ações da companhia, prevista para o primeiro trimestre de 2022. Com novas ações, a participação do governo na Eletrobras será diluída. A União não participará da Oferta Pública de Ações (OPA), diminuindo, assim, sua participação nos papéis ordinários da companhia para menos de 50%. A capacidade de voto dos acionistas da Eletrobras será limitada a 10%, independentemente da posição acionária.
Essa é a terceira vez que se tenta privatizar a Eletrobras. A primeira vez foi ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso. Naquela época, a ideia era fazer uma privatização tradicional, vendendo as estatais do grupo (Furnas, Chesf e Eletronorte) separadamente. Mas o plano foi frustrado. No governo Lula, a empresa foi retirada do Plano Nacional de Desestatização (PND). Na gestão Temer, uma MP foi enviada ao Congresso, que Bolsonaro usou como base para a privatização atual.
O BR Partners, fundado em 2009 por Ricardo Lacerda, Andrea Pinheiro e Jairo Loureiro, estreou nesta semana na Bolsa brasileira após realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que somou R$ 400 milhões. Na primeira semana, as ações tiveram valorização de cerca de 30%.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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