“O crescimento da margem com clientes em todos os períodos comparativos está relacionado ao forte aumento no volume médio de operações, com destaque para o bom desempenho do crédito consignado, financiamento do cartão de crédito, crédito pessoal, capital de giro, conta garantida e operações de câmbio, beneficiados pela retomada da atividade econômica”, afirma o Bradesco em seu informe de resultados.
O banco afirma ainda que houve uma melhoria no mix da carteira e nos spreads (diferença entre os custos de captação e os juros cobrados nos empréstimos) da originação de crédito, em especial nas operações massificadas. Com isso, o spread médio trimestral subiu em 0,1 p.p., para 9%.
O crédito a pessoas físicas chegou a 39,2% da carteira total do Bradesco, muito próximo do crédito a grandes empresas, com 39,9% do todo, e que foi o único que perdeu importância no mix. O crédito a micro, pequenas e médias empresas foi a 20,9%. Em 2020, estes totais eram de 37,9%, 42,4% e 19,7%, respectivamente.
Por outro lado, a margem financeira com o mercado, que reflete os resultados da tesouraria do Bradesco, caiu 33,9% em um ano e 27,3% em um trimestre, para R$ 1,648 bilhão. De acordo com a instituição, a redução deveu-se ao impacto do aumento do CDI sobre as posições de gestão de ativos e passivos. O melhor resultado de capital de giro próprio e a maior quantidade de dias úteis no terceiro trimestre compensaram parcialmente este resultado.
Comentários estão fechados.