Benite saiu do banco de reservas para ser o cestinha da partida, com 22 pontos. Num jogo perfeito da linha de três, foram impressionantes 18 bolas certeiras do perímetro. Falta um ato para o Brasil evitar a segunda ausência numa Olimpíada. Apenas em 1976, em Montreal, no Canadá, a equipe não se garantiu nos Jogos.
O Brasil começou o jogo cometendo erros bobos. Mas após tempo pedido pelo técnico Aleksandar Petrovic e a entrada de Benite, se ajustou e, com forte defesa e velocidade no ataque, fechou o primeiro quarto com vantagem de 24 a 18.
Diferentemente dos primeiros 10 minutos de jogo, a seleção “acordou” no segundo período e foi logo abrindo 13 pontos de vantagem. Confortável na partida, os brasileiros mostravam todo seu repertório. Com menos de 18 minutos jogados, já eram seis bolas de três certeiras.
A seleção, porém, deu um branco e falhou em três ataques seguidos, permitindo a reação mexicana. Petrovic se viu obrigado a novamente parar a partida para acalmar os ânimos. O armador Benite, com 16 pontos em 11 minutos de quadra, destoava. Enquanto sua mão seguia calibrada, os companheiros alternavam altos e baixos.
Com impressionante arremesso certeiro do meio da quadra de Alex, o Brasil que podia ir ao descanso com vantagem de somente cinco pontos, abriu 53 a 42. A pausa de intervalo fez muito bem à seleção, que voltou arrasadora.
Com grandes rebotes de Bruno Caboclo, toco de Alex e as bolas de três caindo uma atrás da outra, a seleção brasileira chegou a abrir 28 pontos. Benite seguia perfeito. Em seu melhor período na partida, um belo 27 a 15 e 80 a 57 para o Brasil.
Mesmo rodando o grupo no último período, o rendimento brasileiro não caiu. Com os reservas em quadra, a seleção jamais teve sua vitória ameaçada. Fechou a vitória incontestável por 102 a 74. A final será neste domingo, às 14h30.
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