O tênis de mesa conseguiu algumas vitórias, incluindo uma emocionante de Israel Stroh, enquanto que os atletas da esgrima em cadeira de rodas e do ciclismo não foram bem. Confira o resumo completo:
NATAÇÃO – Uma das modalidades nas quais o Brasil mais se destaca, a natação não decepcionou. A primeira medalha veio com Gabriel Araújo, prata nos 100 metros costas da classe S2; pouco depois, Gabriel Bandeira conquistou o ouro nos 100 metros borboleta na classe S14. Ambos são jovens (o primeiro tem 19 anos e o segundo, 21) e disputam sua primeira Paralimpíada.
As outras duas vieram de atletas experientes e com grandes coleções de medalhas: Phelipe Rodrigues conquistou o bronze (oitava medalha) nos 50 metros livres classe S10, enquanto que Daniel Dias chegou à 25.ª medalha paralímpica com o bronze nos 100 metros livre classe S5.
Douglas Matera, Mariana Gesteira e Carol Santiago também chegaram em finais, mas não conseguiram conquistar medalha.
GOALBALL – O Brasil encarou a Lituânia no goalball masculino. Atual bicampeã mundial, a seleção brasileira goleou o adversário, medalhista de ouro no Rio-2016, por 11 a 2, em excelente estreia. Nos outros jogos, os atletas russos superaram o Canadá por 5 a 1 e o Japão atropelou a Argélia por 13 a 4. O time feminino encarou os Estados Unidos, outro rival forte, e acabou derrotada por 7 a 4.
TÊNIS DE MESA – Teve jogo bastante emocionante, com vitória brasileira: na classe 7, Israel Stroh encarou o japonês Masachika Inoue e conseguiu virar após estar perdendo por 2 a 1, fechando em 3 sets a 2. Além dele, Catia Cristina (classe 2) venceu a finlandesa Aino Tapola por 3 a 1, David Andrade de Freitas venceu por W.O. o sueco Alexander Oehgren na classe 3. Danielle Rauen (classe 9) jogou duas vezes, vencendo a turca Neslihan Kavas e perdendo para a húngara Alexa Stávacs.
Outra que jogou duas vezes, Jennyfer Parinos (classe 9) perdeu ambas as partidas. Outros estiveram em um jogo e saíram derrotados: Marliane Amaral (classe 3), Luiz Felipe Manara (classe 8), Lethicia Lacerda (classe 8), Carlos Alberto Junior (classe 10) e Joyce de Oliveira (classe 4).
ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS – O Brasil teve dois representantes no sabre categoria B: Mônica Santos e Vanderson Luis Chaves. Os dois não tiveram bom desempenho: perderam as quatro lutas que disputaram e acabaram eliminados ainda na fase de pules, a primeira.
CICLISMO DE PISTA – O Brasil teve Ana Raquel Lins como única representante na modalidade, na classe C5, para competidores com deficiência físico-motora e amputados. Ela terminou a prova dos 3.000 metros na nona e última colocação nas eliminatórias, com o tempo de 4min43s704.
PRIMEIRO OURO – A primeira medalha de ouro da Paralimpíada de Tóquio-2020 foi da ciclista Paige Greco, da Austrália. Ela voou na pista e pedalou 3 mil metros no Velódromo de Izu em 3min50s815, batendo o recorde mundial e vencendo a prova de Perseguição Individual feminina do ciclismo para classes C1, C2 e C3.
POTÊNCIAS – Duas das grandes potências paralímpicas, Austrália e China começaram bem. O país da Oceania lidera o quadro de medalhas até o momento, com seis ouros e 10 medalhas no total, com destaque para as vitórias na natação. A China tem cinco ouros e oito medalhas no total. O Comitê Paralímpico Russo é outro com bom início (três ouros). Ucrânia e Grã-Bretanha, que ficaram entre os primeiros no Rio-2016, conquistaram apenas um ouro, mas brilharam nas pratas (cinco e quatro, respectivamente).
ESPORTES COLETIVOS – Outros esportes que começaram nesta quarta-feira, mas que não contam com a participação do Brasil, são rúgbi e o basquete, ambos disputados em cadeiras de rodas. No rúgbi, que é misto, os Estados Unidos derrotaram a Nova Zelândia por 63 a 35, o Japão bateu da França por 53 a 51 e a Grã-Bretanha superou o Canadá por 50 a 47.
No basquete feminino, a China massacrou a Argélia por 74 a 25, a Holanda ganhou dos Estados Unidos por 68 a 58, o Canadá derrotou a Grã-Bretanha por 73 a 54 e as anfitriãs japonesas triunfaram sobre a Austrália por 73 a 47.
Comentários estão fechados.