A decisão foi anunciada dois dias depois do encerramento da Olimpíada de Tóquio, jogos em que as seleções brasileiras masculina e feminina de basquete não disputaram por não conseguirem a classificação.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Guy Peixoto Jr, receber o torneio é uma chance de fortalecer o basquete nacional para fazer um ciclo olímpico que coloque o Brasil nos Jogos de Paris, em 2024. “O basquete brasileiro tem uma história vencedora e sabemos da nossa responsabilidade no resgate disso”, afirmou.
A depender do retrospecto do País na competição quando participa como dono da casa, há motivos para acreditar nessa recuperação. A última vez que o Brasil sediou o torneio foi em 1984, quando os donos da casa foram campeões. Mas, para anfitriões conquistarem o título, vão precisar superar as outras 11 seleções classificadas: Argentina, Porto Rico, Canadá, Colômbia, México, Venezuela, Panamá, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, Ilhas Virgens e os Estados Unidos, campeões olímpicos.
O torneio terá quatro cidades-sede que ainda serão selecionadas entre as candidatas pela organização. O torneio contará com a participação de 12 seleções do continente, todos classificados através de eliminatórias.
Para trazer a Copa América para o Brasil, a CBB contou com uma parceria com a empresa de marketing esportivo do lateral-direito Daniel Alves, do São Paulo, que também participou dos Jogos Olímpicos de Tóquio e foi campeão com a seleção brasileira. O jogador vai inaugurar, em setembro, um projeto social na Bahia que vai oferecer a prática de futebol e basquete para 2 mil crianças.
“Estou muito feliz com a vinda da Copa América para o Brasil. Gosto do esporte e do Basquete e precisamos apoiar iniciativas como essa. Estaremos com os melhores profissionais à frente desse projeto, acredito que seja um grande passo para que o basquete brasileiro esteja nos Jogos Olímpicos de Paris 2024”, disse o atleta.
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