Os dois brasileiros estavam entre os últimos a arremessar. Marco Aurélio Borges arremessou para 14,85m, assumiu o topo da classificação no momento, quebrou o recorde paralímpico e garantiu uma medalha para o Brasil. Faltavam apenas três atletas para competir: o polonês Janusz Rokicki, o chinês Guoshan Wu e Thiago Paulino.
Rokicki não conseguiu ultrapassar o brasileiro, mas Wu, sim, lançando para 15,00m e anotando novo recorde paralímpico. Assim, restou a Paulino tentar buscar outra medalha de ouro para o Brasil. No primeiro arremesso, marcou 14,77m e garantiu que subiria ao pódio com a terceira posição momentânea.
Mas ele queria mais. E, já na segunda tentativa, Thiago lançou para 15,10m e assumiu a dianteira, garantindo a medalha de ouro. Ele continuou na prova para tentar quebrar o recorde mundial de 15,26m, que já é dele, e arremessou para 15,05m na terceira. Então, Thiago queimou mais dois arremessos e acabou desistindo de fazer o último.
Thiago Paulino e Marco Aurélio Borges têm histórias parecidas. Os dois começaram no esporte paralímpico após sofrerem acidentes de carro – no caso de Thiago, também causou a amputação de uma das pernas.
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