A prova do revezamento é voltada principalmente para deficientes visuais. O primeiro a entrar na piscina foi Wendell Belarmino, que é completamente cego. E ele foi bem, entregando em primeiro lugar para Douglas Matera, que segurou a vantagem ao passar para Lucilene.
Outras equipes tiveram estratégias diferentes e decidiram deixar os homens para o final – ainda assim, Lucilene conseguiu entregar para Maria Carolina na primeira posição, embora russos e ucranianos estivessem se aproximando. O último representante do quarteto do Comitê Paralímpico Russo conseguiu ultrapassar Maria Carolina, mas a brasileira ainda se manteve à frente da Ucrânia. Na contagem final, a Rússia ficou com o tempo de 3min53s79, o Brasil completou a prova em 3min54s95 e a Ucrânia em 3min55s15.
Em sua disputa, Gesteira não foi bem na primeira metade da prova, fechando abaixo das três primeiras. Contudo, na parte decisiva, a brasileira reagiu e conseguiu fechar na terceira colocação, com o tempo de 1min03s39. O ouro foi para Sophie Pascoe, da Nova Zelândia, que completou a prova em 1min02s37, e a prata para Sarah Gascow, que anotou 1min02s77.
LANÇAMENTO DE DARDO – Também nesta terça, a brasileira Raíssa Machado conquistou a medalha de prata no lançamento de dardo da classe F56 (cadeira de rodas). Última atleta a participar da prova, ela alcançou sua melhor marca, de 24,39 metros, no terceiro lançamento.
O ouro fico com a iraniana Moavi Motaghian, que conseguiu a marca de 24,50m, com direito a recorde mundial. O lançamento da Raíssa também superou o recorde anterior, que pertencia à alemã Martina Willing, com 24,03m. O bronze foi para Diana Dadzite, da Letônia, com 24,22m.
Raíssa nasceu com má-formação nas pernas. Aos 12 anos, começou a praticar lançamento de dardo. Ela foi bronze no Mundial de Dubai-2019 e nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no mesmo ano.
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