Brasil faz história e conquista prata por equipes no Mundial de Ginástica Rítmica

O Brasil fez história neste sábado (23) ao conquistar a medalha de prata na competição geral por equipes no 41º Mundial de Ginástica Rítmica, realizado no Rio de Janeiro. Foi o melhor resultado da história do País em campeonatos mundiais na modalidade de conjunto geral, em que as seleções competem com fitas, bolas e arcos.

Com duas apresentações consistentes, a equipe brasileira somou 55.250 pontos, ficando atrás apenas do Japão, campeão com 55.550. A Espanha completou o pódio com 54.750.

Paranaenses no pódio

Das cinco atletas que representaram o Brasil, duas treinam no Paraná e contam com apoio do Governo do Estado.

  • Mariana Gonçalves, 20 anos, nascida em Curitiba, é atleta da Associação de Ginástica Rítmica (AGIR), projeto apoiado pelo Proesporte.
  • Nicole Pircio, 23 anos, paulista de Piracicaba, vive e treina em Londrina, e foi bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica entre 2017 e 2024.

Com elas, também integraram a equipe Maria Eduarda Arakaki, Maria Paula Caminha e Sofia Pereira.

Desempenho nas apresentações

Na série com cinco fitas, o Brasil obteve 27.400 pontos, a segunda melhor nota do campeonato, atrás apenas da Bulgária. O resultado garantiu vaga na final por equipes com fitas, que será disputada neste domingo (24).

Já na apresentação com três bolas e dois arcos, as brasileiras somaram 27.850 pontos, a terceira melhor do dia, atrás de Japão e Espanha. A nota também classificou o time para a final do aparelho.

Bárbara Domingos já havia feito história

Na sexta-feira (22), a paranaense Bárbara Domingos, a Babi, conquistou o 9º lugar na competição individual geral, o melhor resultado do Brasil na história. Ela treina em Curitiba, no ginásio administrado pela Secretaria de Estado do Esporte, e também integra a AGIR, com apoio do Proesporte.

Babi foi bolsista do Geração Olímpica e Paralímpica de 2012 a 2024, período em que fez história ao ser a primeira brasileira finalista olímpica na ginástica rítmica (2024) e a primeira a ganhar ouro individual nos Jogos Pan-Americanos.