A nota triste na disputa do decatlo ficou para a grave lesão do belga Thomas Van der Plaetsen. Na corrida para o salto em distância, o atleta pisou em falso na hora de pular, torceu o tornozelo e acabou caindo dentro do banco de areia, de cara e sentindo muita dor. Abandonou a competição e fará exames para avaliar a gravidade da contusão.
Os 100m abriram as competições do decatlo e Felipe correu para 10s58, ficando em quinto na bateria 3. No salto em distância, no Grupo A, o brasileiro repetiu o quinto lugar, com seu melhor salto em 7,38 metros. Na terceira prova do dia, o arremesso do peso, fez 14,13 metros na última e melhor das três tentativas, vibrando muito e subindo para nono no geral.
Pela manhã (a partir das 6h30 de Brasília), Felipe dos Santos volta às provas para disputar o salto em altura e os 400 metros, completando metade das provas. A terceira parte ocorre à noite no Brasil (manhã de quinta-feira em Tóquio).
Os brasileiros chegaram às semifinais dos 110 metros com barreiras sonhando em melhorar suas marcas e ciente que seria muito difícil desbancar americanos e jamaicanos. Não conseguiram avançar às finais, mas saíram extremamente satisfeitos por estarem ali representando o Brasil.
Na bateria 1, Gustavo Constantino cruzou em último, com 13s89, prejudicado por uma lesão na coxa. Mesmo no 22º lugar no geral, disse que foi uma honra poder disputar uma semifinal olímpica na primeira vez disputando a competição.
Campeão sul-americano e um pouco mais experiente, Rafael Pereira foi bem até a quarta barreira, na qual perdeu um pouco de tempo com leve toque. Acabou em sexto na bateria 3, com 13s62 e acabou eliminado com o 17° tempo no geral.
Chegou à Olimpíada com 13s35 de melhor tempo e reclamou do desempenho nesta noite de terça-feira (quarta de manhã em Tóquio). “Não gostei do tempo, o meu pior na temporada”, lamentou. “Mas não tira minha alegria de estar aqui e correr ‘com os caras’. Caras que eu só via na internet. Larguei bem, mas me perdi no ritmo. Estou 1000% feliz de estar na semifinal”, disse Rafael Pereira, ao SporTV.
Campeão do mundo, o americano Grant Holloway, um dos ‘caras’ citados por Rafael, correu para 13s13 e não teve problemas para avançar. Seguido pelo jamaicano Hansle Parchment, o outro ‘cara’, que fez 13s23. A melhor marca da carreira de Rafael é de 13s35. Repetisse o feito, o paulista ficaria somente três décimos do oitavo e último qualificado às finais.
OURO E RECORDE MUNDIAL – A final dos 400 metros com barreira foi uma das mais sensacionais provas do dia, com impressionante ultrapassagem no final e recorde mundial na dobradinha americana. Dalilah Muhammad dominava completamente a prova quando Sidney McLaughlin, numa reta final muito forte, acelerou para cruzar com 51s46. A marca de Muhammad, com 51s58, também seria recorde mundial. A virada veio nos 40 metros finais em arrancada fantástica, saindo de terceiro para o topo do pódio.
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