Rodrigo Pessoa estreou em Jogos Olímpicos em Barcelona-1992. Quatro anos depois, em Atlanta, o cavaleiro ganhou a sua primeira medalha: o bronze por equipes ao lado de Luiz Felipe de Azevedo, André Johannpeter e Álvaro de Miranda Neto, o Doda. O quarteto repetiu a dose em Sydney-2000. Em Atenas-2004, após o doping do cavalo do irlandês Cian O’Connor, conquistou o ouro na disputa individual. Ele ainda participou de Pequim-2008 e Londres-2012.
“É uma grande honra ter representado o Brasil em sete Jogos Olímpicos. Espero poder fazer ainda mais pelo meu país, mas participar de sete edições honrando a nossa bandeira já é uma grande honra para mim”, disse o único campeão olímpico do hipismo brasileiro.
Em Tóquio, Rodrigo Pessoa, com o cavalo Carlitos Way, terá ao seu lado Marlon Zanotelli (VDL Edgar), Yuri Mansur (QH Alfons Santo Antonio) e Pedro Veniss (Quabri de L’Isle). A equipe é comandada pelo técnico suíço Philippe Guerdat.
“Nossas expectativas são boas tanto para a competição individual quanto por equipes. Os cavalos aclimataram muito bem, estão em boa forma e prontos para competir. A prova de saltos no hipismo é sempre uma competição de alto nível, com os melhores conjuntos do mundo”, afirmou Rodrigo Pessoa.
Pela primeira vez na prova de saltos do hipismo em Jogos Olímpicos, as equipes contarão com quatro atletas, sendo três titulares e um reserva. Este último pode ser escalado ainda após o início da competição.
Na disputa por equipes, no novo formato, não haverá descarte, ou seja, serão computados os três resultados. Anteriormente entravam quatro conjuntos e a cada rodada havia o descarte do pior resultado. Outra mudança é que a disputa individual antecede a final por equipes.
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