Ela alcançou a marca de 9,15m e ficou atrás apenas da ucraniana Mariia Pomazan (12,24m), que ficou com o ouro. O bronze foi para a checa Anna Luxova (8,60m). Marivana garantiu sua melhor marca logo no primeiro dos seis arremessos e em nenhum momento teve o resultado ameaçado pelas outras adversárias. A brasileira teve paralisia cerebral por falta de oxigenação no cérebro, que afetou seus membros inferiores.
Ela descobriu o esporte paralímpico em 2008, quando fazia fisioterapia em uma associação para pessoas com deficiência. Uma funcionária que trabalhava com um atleta a viu e disse que ela tinha “perfil de atleta”. Em um primeiro momento, ela não levou a sério e só decidiu começar os treinos depois de seis meses e por muita insistência dessa funcionária.
De lá para cá, ela coleciona medalhas. Até então, seus melhores resultados tinham sido o bronze, conquistados nos Jogos do Rio-2016, no Mundial de Dubai-2019 e nos Jogos Parapan-Americanos de Lima-2019 e no Mundial de Doha-2015.
Mateus teve falta de oxigenação no cérebro no nascimento. Como sequela, o lado direito de seu corpo ficou comprometido. Aos 12 anos, assistiu a uma palestra sobre esporte paralímpico em sua escola. Decidiu falar com os responsáveis para conhecer as modalidades e começou no atletismo. Em Tóquio, conquistou sua segunda medalha paralímpica. No Rio, ficou com a prata. Também foi prata no Mundial de Dubai. No Parapan de Lima conquistou ouro nos 100m, prata nos 200m e no salto em distância
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